domingo, 10 de maio de 2015

MPF denuncia pastor evangélico por intolerância religiosa


 

 
O Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba denunciou o pastor evangélico Clóvis Bernardo de Lima, que quebrou objetos e imagens de entidades sagradas das religiões de matrizes africanas, fotografou o ato e publicou em seu perfil na rede social Orkut. Os objetos estavam num terreiro de umbanda e o acusado confessou ter quebrado uma das imagens para “acomodá-la melhor” no interior de um veículo modelo F-4000, a fim de transportá-la. Os fatos ocorreram em 2012.
Na ação, o Ministério Público Federal aponta que numa das fotos o pastor aparece segurando um machado e uma imagem e “faz pose para a foto, com uma mão levantada, insinuando que quebraria aquela imagem”. Há toda uma sequência de fotos que retratam sempre a mesma conduta de profanação das imagens de religião diferente da professada pelo denunciado. “Ele não só pratica como também incita a discriminação religiosa aos adeptos das religiões de matrizes africanas”, argumenta o procurador regional dos direitos do cidadão, José Godoy Bezerra de Souza, que assina a denúncia.
 
Ao ser questionado sobre a publicação das fotos na rede social, o pastor denunciado justificou que a intenção era divulgar, entre os membros da igreja. Porém, a divulgação das imagens não ficou restrita apenas aos contatos da rede social do denunciado, ganhando repercussão e discussão regional, através de páginas na internet, como também em outras redes sociais.
 
Para o Ministério Público, restou comprovada a violação da garantia dada pela Constituição Federal que estabelece em seu artigo 5º, inciso VI a “liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. “Ora, esta garantia fundamental foi explicitamente violada pelo denunciado, na medida em que este, em local, que já foi espaço para culto da religião umbanda, praticou atos discriminatórios, proferindo insultos às entidades sagradas da religião profanada”, argumenta José Godoy.
 
Apuração da autoria - O procedimento para apurar o fato teve origem a partir de representação feita à ouvidoria do Ministério Público Estadual, que recebeu e encaminhou a notícia dos fatos ao Ministério Público Federal, em razão da competência deste para apurar crimes cometidos através da internet. O MPF instaurou procedimento, requisitou à Polícia Federal a apuração dos fatos, cujo resultado serviu de base para o ajuizamento da ação penal.
 
Para o Ministério Público, diante das informações colhidas no inquérito policial, estão comprovadas a autoria e materialidade (existência real do acontecimento) do crime. O MPF pede que a Justiça condene o denunciado à pena de 1 a 3 anos de reclusão e multa, conforme o artigo 20 da Lei n.º 7.716/89. O artigo prevê punição para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
 
Processo nº 0002018-31.2015.4.05.8200 - em trâmite na 16ª Vara Federal na Paraíba.
FEDERALIZAÇÃO DO CASO REBECCA

Interessante, um policial, fortíssimo suspeito de ter participado da morte de REBECCA, sempre que se vê acuado corre para a Secretaria de Segurança Pública onde é consolado pelo Secretário que devia apurar com imparcialidade o caso. Da última vez achei interessante, após ir à Secretaria de Segurança, atravessou uma reclamação contra a minha pessoa na Corregedoria Geral do Ministério Público pensando que eu iria me calar, fiquei até pensando: Será que foi orientação de alguém.
Mas este policial havia comprado uma pistola calibre 380 na feira de Oitizeiro (segundo ele) (Rebecca foi morta com uma bala de pistola 380 na nuca), trabalhava no Colégio Militar, era Parente e alucinado pela garota e após a sua morte o vigia do colégio encontrou uma saia do colégio militar e apresentou a esse PM, que desesperado pediu a saia para levar até a casa da mãe de REBECCA e descontrolado emocionalmente, dentro do carro disparou sua arma, uma pistola 380,
Em seguida e de forma veloz se desfez da pistola e do carro.

Evidências:
1. A saia que foi encontrada de frente ao Presídio Sílvio Porto foi entregue depois lavadinha e engomada;
2. Um militar de alta potente me disse que um capitão lhe confidenciou, mas que não assinaria tal declaração, de que o PM em tela não havia vendido a arma em Oitizeiro, como declarou na polícia.
3. O PM é violento, já agrediu com um grande tapa no rosto uma criança estudante do Colégio Militar;
4. Era apaixonado por Rebecca, tanto é, que quando ia deixar os alunos em suas residências, mesmo Rebecca morando mais perto era a última a ser deixada;
5. Rebecca tinha horror a esse PM;
6. Rebecca foi deixada de sutiã e calcinha, coisa que um estuprador desconhecido jamais faria, inclusive a corrente que usava no pescoço estava intacta, tendo desaparecido ou no GEMOL ou durante os trabalhos de condução do cadáver.
E policias informam sem rodeiros, que na época do crime trabalhava no Colégio Militar o filho de um secretário, mas este fato é negado pelo Diretor do Colégio, mas vamos permanecer correndo atrás e vamos pedir a federalização do caso e sem dúvida alguma tudo será fácil e rapidamente descoberto, quer queira, quer não queira o Secretário da Segurança Pública, o qual muda de delegado no caso, como quem muda de roupa e gosta de falar da minha pessoa, sempre na ausência, quando é procurado pelo Conselho Estadual dos Direitos humanos a quem não presta qualquer apoio, mesmo sendo vinculado à sua pasta, segunda feira deixamos de colher as declarações de uma pessoa que levou denúncia grave àquele sinédrio, pois o velho computador não funcionou.
Marinho Mendes Machado, Conselheiro Estadual dos Direitos Humanos.
ESCÂNDALO - COBRANÇA À SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA.- DESAPARECIMENTO DE 83 ARMAS.

Sr. Secretário de Administração Penitenciária, por favor, mande apurar de forma séria o desaparecimento de 83 armas de propriedade do Estado e que estavam sob a responsabilidade da SEAP.
Se o senhor quiser podemos dar nomes de pessoa de dentro do sistema e infelizmente já da sua confiança, que tinha várias dessas armas cauteladas e até hoje não teve um pai nosso de penitência.
Amanhã, segunda feira, estaremos dirigindo ofício ao Governador do Estado para que determine essa apuração, pois da última vez que inventaram de apurar, nomearam para compor a comissão de apuração exatamente o servidor que com certeza desviou não se sabe para onde várias dessas armas.

quarta-feira, 6 de maio de 2015


Observe o quadro.

Em letras pequenas está estampado que o salário de um deputado equivale ao de 144 professores.

É claro que deve envolver aí a verba total que um parlamentar recebe.

Mas nem por isso deixa de ser obsceno.

Que tal se fosse o contrario?

E que fique claro.

Ninguém é contra os deputados.

O que se questiona aqui é o abismo salarial.




Dez mil anos já se passaram desde que o primeiro homem aproveitou-se do trabalho do vizinho para lucrar. E até agora nada mudou. Civilizações surgiram e desapareceram. Impérios soçobraram. Guerras, fome e miséria acompanham a humanidade desde então. E nada. Absolutamente nada mudou.

Culpar a quem, senão ao próprio homem?

Propostas surgiram, avançaram, mas jamais alcançaram o bem - estar.
O homem continua só e solitário. A batalha do dia-a-dia não lhe permite raciocinar. E o que é a batalha do dia-a-dia senão guerra de outro tipo?

E o que é a exploração do homem pelo homem que não escravidão disfarçada?

O que fazer?

Essa pergunta já foi feita e deu no que deu.

Outra pergunta: É possível mudar o sistema sem mudar o homem?
É a História quem responde: nada feito.

Mudar o homem.  Eis a solução. Mas de que forma? Alguém tem alguma ideia?

Diógenes percebeu isso há dois mil e 500 anos.

Quando lhe perguntaram a razão de andar com uma lanterna acesa durante o dia, respondia: procuro o Homem.

Platão fez algumas sugestões, Aristóteles também tentou. Que o digam São Tomás de Aquino e Santo Agostinho.

Os utopistas cansaram de oferecer alternativas. Thomas Morus dirá que o decapitaram e depois o santificaram.Tudo por obra do  animal homem.

Até Marx foi enganado.

Porque acreditava no homem generoso e no homem solidário. O resultado todos conhecem.

Então não haverá solução? Claro que há.

Ela começa por você!
NA CONTRAMÃO DOS DIREITOS HUMANOS

Na democracia temos que ser tolerantes e discutirmos as ideias e dialogarmos com aquelas com conteúdos construtivos, todavia, às vezes existem ideias que não merecem esse diálogo, é o caso infeliz por exemplo das ideias do nosso colega Promotor de Justiça Valério Bronzeado, o qual defende a redução da maioridade penal, a pena de morte e a liberação do comércio de armas de fogo em nosso país e afirmamos a aridez construtiva das ideias do nosso ilustrado escritor, uma vez que nenhuma delas possui ou tem o condão de resolver o problema da violência em nosso País.
No nosso modesto sentir, Valério Bronzeado dirige seu pensamento (suas armas) de forma agudamente equivocada para o lado errado dos fenômenos discutidos, pois se adolescentes em algum momento estão em conflito com a lei, as autoridades brasileiras estão em conflito com a norma legal de forma permanente, ao descumprirem a própria Constituição Federal, que preleciona em seu art. 227, ser dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
A pergunta que não quer calar: Dr. Valério Bronzeado e outros defensores dessas causas tão angustiantes para quem tem olhos para enxergar o abandono desse segmento já leram esse dispositivo constitucional? Infelizmente me arrisco a dizer que não, pois, tanto em Cabedelo, onde Valério foi Promotor de Justiça até um is desse, a criança, o adolescente e o jovem nunca tiveram o tratamento previsto na Constituição da República de forma efetiva, notadamente os direitos à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, todavia, nunca ativemos notícias de que esses violadores da nossa Carta Magna, Bíblia dos operários do Direito tivessem qualquer responsabilização, de forma que reduzir a maioridade seria rasgar este dispositivo constitucional e retirar dos ombros das autoridades constituídas, nas três esferas, toda a responsabilidade no tocante a esse segmento.
No tocante a liberação de armar de fogo, entendo como insensatez, até porque a Paraíba hoje é um Estado bem armado, superando os Estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santos, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará, com um estoque de armas registradas até o ano de 2006, de extas 105.285, ou seja, se a população da Paraíba chega a 4.000.000, temos 0,04 armas por habitantes, um verdadeiro exército, mas os defensores do porte de arma, querem armas para todos os paraibanos, independente de idade, de sexo, de credo.
Desconhecem que no Brasil estão registradas 15 milhões de armas de fogo e que 90% dessas armas estão em poder da sociedade civil e que dessas 50% são ilegais (dados da Viva Rio) e o pior, essas armas irão seguir o fluxo de outras tantas, pois chegarão nas mãos do crime organizado e do tráfico de drogas.
A pena de morte é uma aberração cujos resultados não justificam tamanha monstruosidade, eu pelo menos, ainda me pego chocado e triste com o fuzilamento do brasileiro Gularte na Indonésia e que me desculpem os defensores desse horror, tal país sempre viveu no autoritarismo, a sociedade civil não consegue superar o medo desse sistema e seus ditadores vivem impunes às violações de direitos humanos, de forma que até o mais endurecido coração, sofreu com o tormento e a terrível via-cruzes de Gularte e de sua família, de forma a demonstrar que não temos vocação para carrasco.
Em nenhum momento Valério Bronzeado fala das causas da violência, tece considerações reacionárias sobre os efeitos, não vislumbrando que a cura de todos esses males é retirar do papel uma cidadania decantada na Constiuição da República e efetivá-la de forma concreta e efetiva com políticas públicas de inclusão social, a começar pela educação que hoje poderíamos dizer de baixíssimo nível, além da oferta de boa saúde, esporte e cultura de qualidade, para que a juventude possa valorizar o corpo e os benefícios advindos de uma prática saudável de não agressão ao seu organismo.
O certo é que ameaçar nossa juventude com penas pesadas, redução da maioridade penal e outros arroubos próprios de uma sociedade que elege o alvo errado para condenar nada resolve, se pena de morte e cadeia impusessem medo, não existiriam criminosos, de forma que esse discurso deve ser radicalmete mudado, ensinando e estimulando crianças, adolescentes e jovens a valorizarem um corpo saudável com a prática de esportes e oferta de bom serviço de saúde, e incentivo a valorização da intelectualidade e empoderamento da importância do conhecimento e dos valores históricos e culturais que devem ser apanágios de uma sociedade sadia e respeitosa, mas para isto, os governantes terão que garantir os espaços e estrutura para essas prática saudáveis, aí Valério, a violência reduzirá, sem dúvida alguma, sem precisar matar e criminalizar ninguém, ninguém significando a pobreza.