CASO RERBECA SERÁ LEVADO AO CDDPH
Num Estado da Federação em que o seu Governador homenageia em
palácio policiais que conduziram uma
investigação sem rumo, excluindo as principais linhas que chegariam ao deslinde
da ocorrência criminosa de forma célere, só chegando à conclusão por esforço
próprio de um pai sofrido e abalado, num golpe de pura sorte, mas tardio, como
foi no caso Fernanda Ellen, cremos que somente para desacreditar militantes de
Direitos Humanos que cobravam posições firmes na investigação e condução do
caso, tudo pode acontecer, inclusive o arquivamento de dezenas de inquéritos
por parte do judiciário e a pedido do Ministério Público, que após dois, três,
quatro e até mais anos, desistem de enviar esses procedimentos policiais às delegacias
e novamente receberem da forma que mandaram e na maioria esmagadora, sem
nenhuma diligência efetivada e sem o esclarecimento da autoria.
Nesta verdadeira procissão de homicídios sem autores, onde
facínoras da mais profunda periculosidade desfilam sem nenhum temor de serem
apontados, temos um dos piores assassinatos, o de REBECCA CRISTINA, encontrada morta no dia 11 do mês de julho do ano
de 2011, na Praia de Jacarapé, nesta capital.
Rebecca contava apenas com 15 anos de idade e estudava no
Colégio Militar e os seus algozes, podem está encastelados dentro da Polícia
Militar do Estado, mas as coisas não andam, pelo caso já passaram 07 (sete),
isto mesmo, sete autoridades policiais, mas, sem que ninguém entenda, quando as
coisas começam a avançar, o titular é trocado e outro delegado novamente
assume.
Essa rotatividade inexplicável mantém os autores da
barbaridade abjeta praticada contra Rebecca impunes. Sua mãe hoje mendiga uma
palavra de solidariedade, já que sua vida também se acabou, é um poço de
decepção com a Polícia Judiciária Paraibana, seu descrédito com as instituições
é patente e cristalino, além do sofrimento físico, emocional e psicológico,
pois é uma mulher inteiramente deprimida, vive ás custas de remédios tarja
preta, sua família se desfez, sem emprego, vaga como um fantasma atrás de quem
escute a sua história infeliz, seu desamparo é cristalino, sem nenhum socorro
do Governo Estadual.
E ela, ouvida pelo Conselho Estadual dos Direitos Humanos -
CEDHPB, o qual já fez inúmeros apelos sem respostas aos “mandarins” da
segurança, foi também escutada pelo
Deputado Luiz Couto, um baluarte na defesa dos direitos humanos na Paraíba, de
forma que juntos, resolvemos unir
esforços e levar o fato criminoso ao CONSELHO
NACIONAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA HUMANA – CDDPH, para em alto e
bom som, cobrarmos nacionalmente das autoridades responsáveis, o desfecho desse
abominável episódio, já que na Paraíba, os que deviam solucionar o sucedido,
demonstram-se indelevelmente incompetentes.
Os bandidos que estupraram e mataram Rebecca, tem que ser
apontados à população, esse é um dever ético e moral do Governo do Estado e do
Secretário de Segurança Pública,
responsável pelo fechamento de 33 delegacias, um crime contra a humanidade, nem que sejam bandidos que ostentem o uniforme
da respeitável Polícia Militar Paraíbana e que fizeram com que os sonhos daquele doce
anjo ficassem pelos caminhos.
Marinho Mendes Machado
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