PRESIDENTE DUTRA,
ISTO, AQUILO O OUTRO
CAUSOS DE UMA DUTRA
DE ONTEM - Políticos que eram votados na
Dutra - Apoiado por Chicão, Antonio Félix e outros.
Na Dutra dos meus tempos apareciam muitos candidatos a
Deputado Federal, Estadual e Senador, era como se fosse como uma
extraterrestre, pois ninguém nunca antes havia visto um deputado. Eram
infelizmente todos de direita, apoiavam incondicionalmente a Ditadura Militar,
todos batiam continência para os generais
e quando chegavam na Dutra eram reverenciados por todos, Elson Jacaré de
Baú era o grande felizardo, pois sempre pedia dinheiro a esses parlamentares
que o presenteava com gordas quantias, as quais ele gastava tomando aguardente
jacaré. Eles sempre ficavam na Casa de Chicão aí na Praça, na casa de Antonio
Félix e na Casa de João de Cândida, vejam quem eram eles.
DJALMA BESSA
DJALMA ALVES BESSA, nascido
na cidade de Xiquexique em data de 08 do mês de outubro do ano de 1923, era
filho de Luis Alves Bessa, chamado de Seu Lulu e de dona Adalgisa de Souza Bessa,
ele era graduado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife em Geografia e
História pela Faculdade Manoel da Nóbrega. Ele foi Advogado, Professor e fez
carreira como Promotor Público, Dr. Djalma Bessa era Professor no Centro de
Ensino Unificado de Brasília e Promotor de Justiça no Estado da Bahia.
Ele foi Deputado federal em 1970, 1974, 1978 e
1982, presidiu o diretório regional arenista e migrou para o PDS após o retorno
do sistema pluripartidário determinada pela reforma político-eleitoral do
governo João Figueiredo. Em 1994 foi eleito suplente de senador pelo PFL
exercendo o mandato no período em que Waldeck Ornelas foi Ministro da
Previdência Social (1998-2001) no governo Fernando Henrique Cardoso.
Djalma
Bessa faleceu em 14 de fevereiro de 2013 e deixou viúva, D. Gesélia Nogueira
Bastos Bessa, também xiquexiquense, e os filhos Maria de Fátima, Adão Luiz e
Djalma Filho.
Esse
homem marcou época na Dutra, foi apoiado varais vezes por Chicão e esteve na
Dutra em muitas oportunidades, em nossa cidade temos um Grupo Escolar com seu
nome em justa homenagem.
DILSON DE SOUZA NOGUEIRA – apoiado por
Antonio Félix
DILSON DE SOUZA NOGUEIRA, nasceu no dia
9 de setembro de 1933, filho do Sr. Hermenegildo de Souza Nogueira e de D.
Erotides Bessa Nogueira. Depois de estudar o curso primário em sua terra natal,
Dílson foi estudar os cursos ginasial, científico e superior (de Farmácia), na
cidade de Salvador (BA). Concluído o curso superior, Dílson ingressou no quadro
de servidores públicos estaduais da Bahia. Casou com a Sr. Maria Cristina
Nogueira e da união tiveram duas filhas: Anete e Vânia.
Dílson Nogueira ingressou na carreira
político-partidária, candidatando-se a uma vaga para deputado estadual, nas
eleições de 1966, elegendo-se. Cumpriu mandatos na Assembleia Legislativa
da Bahia nos períodos de 1967/1970, 1971/1974 e 1975/1979. No cumprimento
normal do terceiro mandato, o deputado estadual Dílson Nogueira
surpreendeu a seus eleitores por ter renunciado ao mandato e a sua
carreira política, após três mandatos consecutivos e doze anos representando o
município e a região de Xique-Xique na Assembleia Legislativa da Bahia.
Certa feita, em 1970 assiti o mesmo
proferir magnânimo discurso, todavia, quando o locutor Oscar Vereda anunciou o
discurso de Felão 70, o mesmo procurou o escrito com seu discurso que havia
sido escrito com zelo e capricho por Dilson Nogueira na parte da tarde não o
encontrou nos bolsos do seu surrado
paletó, de forma que com a boca encostada no microfone ainda aberto, esbrajevou
a todo pulmão: “roubaram meu discurso!” e havia sido verdade. Neto de Honório,
quanto Felão passava no meio da multidão em direção ao palanque, meteu a mão no
bolso do paletó e furtou o discurso de Felão, o que ocasionou o fim do comício
tão esperado. Nesse dia a praça tava literalmente lotada.
Até hoje ninguém sabe os motivos pelos
quais Dilson Nogueira renunciou ao seu mandato e à vida pública.
ELISEU CABRAL LEAL – Apoiado por Chicão
ELISEU CABRAL LEAL só esteve em Presidente Dutra uma vez, mas marcou a
comunidade pelo seu carisma e pela estrutura de campanha que já contava com
potentíssimo mini-trioelético o qual ecoava pelas ruas da Dutra a sua música de
campanha: “ÊÊQUÊQUÊ FUMACÊ, ÊÊQUÊQUÊ FUMAÇÁ, É PRÁ ELISEU QUE EU VOU VOTAR” e a
música pegou, tendo Eliseu consagrada votação para Deputado Estadual, sendo
eleito, porém não chegou a concluir o mandato, pois no dia 02 do mês de
setembro do ano de 1980, foi assassinado misteriosamente na cidade de Salvador.
Ele era natural de Gandu-BA e dizem que
foi o melhor Prefeito de Gandu de todos os tempos, onde até hoje é
reverenciado. Eliseu era comerciante em Gandu e seu mandado foi de 1971 a 1975.
JOAQUIM RUY PAULILO BACELAR – apoiado por Chicão
JOAQUIM RUY PAULILO BACELAR, o nosso RUY BACELAR nasceu na cidade de Entre
Rios, no dia 25 de outubro do ano de 1935 e era Engenheiro Civil por formação
pela Escola Politécnica da Universidade da Bahia
e exerceu os seguintes mandatos eletivos:
Vereador - 1963 a 1967
Deputado Estadual - 1967 a 1971
Deputado Federal - 1971 a 1974
Deputado Federal - 1975 a 1978
Deputado Federal - 1979 a 1983
Deputado Federal - 1983 a 1987
Senador - 1987 a 1995
e exerceu os seguintes mandatos eletivos:
Vereador - 1963 a 1967
Deputado Estadual - 1967 a 1971
Deputado Federal - 1971 a 1974
Deputado Federal - 1975 a 1978
Deputado Federal - 1979 a 1983
Deputado Federal - 1983 a 1987
Senador - 1987 a 1995
MANOEL CAVALCANTE NOVAES – DEPUTADO MANOEL NOVAES -Apoiado
por Chicão
Filho
de João Novaes e Benvinda Cavalcanti Novaes, nascido na cidade de Floresta-PE
em 06 do mês de março do ano de 1908, veio estudar na Bahia e formou-se médico na Universidade Federal da Bahia em 1930,
trabalhou na Saúde Pública do estado. Sua estréia na vida política ocorreu como
orador e partícipe dos comícios da Aliança Liberal e depois foi oficial de gabinete dos
interventores Bastos do Amaral e Juracy
Magalhães. Eleito deputado federal pelo PSD3 em 1933 e 1935,
participou da elaboração da Constituição brasileira de 1934 mantendo-se em atividade até a
decretação do Estado
Novo por Getúlio Vargas, quando exilou-se na Europa.4 Retornou à vida pública pela UDN sendo eleito deputado federal em 1945 e assim ajudou a elaborar a Constituição brasileira de 1946. Fundador do Partido Republicano na Bahia foi reeleito em 1950, 1954, 1958 e 1962. Decretado o bipartidarismo pelo Regime
Militar de 1964,
ingressou na ARENA e foi reeleito em 1966, 1970, 1974 e 1978.
Com o retorno ao pluripartidarismo após a reforma partidária de 1979 ingressou
no PDS e foi eleito em 1982 para o seu décimo segundo mandato
consecutivo, Em 1986 disputou um novo mandato pelo PFL, mas colheu apenas uma suplência. Em 1989 publicou Memórias do São Francisco. Sua
esposa, Necy
Novaes, foi eleita
deputada federal em 1962, 1966 e 1970.
Viúvo, casou-se a segunda vez com Dagmar Novaes.
Manoel Novaes faleceu em data de 23 do mês janeiro do ano de 1992.
Certa
feita na Casa de João Novaes Filho, onde é a casa de Isaías de Domingão, deu um
abraço em João de Cândida e malandramente soltou: Se eu já gostava de você,
agora gosto muito mais, pois meu pai como você, tambémchamava-se João Novaes.
RAIMUNDO
RIBEIRO DE CARVALHO – DR. RAIMUNDO DE CENTRAL
DR.
RAIMUNDO DE CENTRAL era um advogado e economista e grande
tribuno baiano, pediu votos na Dutra e quem o apresentou como candidato no ano
de 1974 na Dutra foi Pedro Oliveira, num comício em frente á Prefeitura em
1974, ao lado da casa de Zuza Capeu, DR.
RAIMUNDO fez caloroso discurso pedindo voto aos presidentinos, mas não foi
eleito. Dr. Raimundo não desistiu e em 1979 conseguiu eleger-se Deputado
Estadual e em 1983 conseguiu sua reeleição.
Ele nasceu em Central
no dia 20 de abril de 1938 e era um tribuno espetacular e ainda hoje na cidade
de Salvador exerce o múnus advocatício, mas é fazendeiro em Xique-Xique e
Central.
A
PIADA DA SEMANA
Um novo professor chega à classe:
– Meu nome é Abram Davidovich, e sou liberal. Agora, cada um de
vocês levante-se e se apresente, como eu fiz.
– Meu nome é Masha, e sou liberal.
– Meu nome é Petia, e sou liberal.
– Meu nome é Joãozinho, e sou stalinista.
– Joãozinho! Por que você é stalinista?!
– Minha mamãe é stalinista, meu papai é stalinista, meus
amiguinhos são stalinistas e eu também sou stalinista.
– Mas, Joãozinho, se sua mãe fosse puta, seu pai viciado em
cocaína, e seus amigos, homofóbicos... Você seria o quê?!
– Aí, sim, eu seria liberal.
MEUS ABRAÇOS DA SEMANA VÃO PARA:
João Bonito, Antonio, Meca e Ailton de Alípio, Tuta Velho, Osvaldo de
Sinésio, Adelson e Antonio de Pedrão, Maria Neiva, Professora Albertina,
Professor Arizão, Sidney de Edson, Osvaldo Maia, Zezinho de Bastião, Manoel de
Júlia, Laércio de Adelino, Dr. Ivan Caroba, Antonio Camelo, Vascão (Lascão),
Ceguinho, Nega e Selma, Macedo de Afilozinho, Zé de Belarmino, Migue, Josél e
Celso de Fulôr, Zé Neto de Simeão, Misteblande, Ilza, e Josefa de Lázaro, Hélio
de Otávio, Nelson Tampinha, Ruta de Brasiliça, Teco e Sandra de Chicão do
lapão, Sininha, Sônia Lamberta (lambretaela ficava uma arara de brba), Vailton,
Wilson, Reinaldo, Zé Nico de Genário, Maria Rita, Reilza, Éder, Everton Novaes
e sua irmã maravilhosa, Dado preto, Edimário de Joãode Frano, Neuton Machado e
Noelice Souza, Edemício Carvalho Novaes, meu imorredouro professor Caiano e
Maria Amélia, Otávio de Gersina, Davi e Diva, Arió e Mário da Barriguda, Anizão
(Valdick e Soriano, Nei Barreto, Neu Melêta e a todos os meus patrícios dessa
inesqeucível Dutra.
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