quinta-feira, 18 de setembro de 2014

                        Principais vítimas das bombas israelenses



Quando o soldado de Israel dispara contra a cabeça do garoto palestino, a bala que vai matar a criança faz parte de um estoque de centenas de bilhões de dólares que a indústria bélica faturou nas duas últimas décadas com a venda de armas para o Oriente Médio.

Portanto, se alguém realmente quer acabar com a violência, antes de mais nada precisa acabar com a indústria bélica.

Mas, acabando com a indústria bélica, acaba-se também com o narcotráfico, já que um vive umbilicalmente ligado ao outro.

E aí é que surge o problema pois,  estimativas dos organismos internacionais informam que o narcotráfico movimenta por ano um trilhão de dólares, como produto ou através de empresas legalmente constituídas.

A pergunta que fica é, existe força suficiente para acabar com uma indústria que movimenta um trilhão de dólares por ano?

E quanto à indústria bélica, o problema que se coloca é outro. Ao  acabar com a indústria bélica, acaba-se com as forças armadas, cuja finalidade, aprende-se nos bancos escolares, seria defender as fronteiras.

Mas nessa época de globalização, pergunta-se, é possível falar em fronteiras?

Num sistema neoliberal, onde tudo é negociável, como fica a soberania?

Por isso, quando a indignação toma conta da humanidade diante dos massacres infindáveis que as forças repressivas israelenses perpetram contra os palestinos,  ou mesmo quando a Anistia Internacional menciona crimes contra a humanidade praticadas pelas autoridades do Estado judaico, ou ainda, quando uma Corte Suprema como a do Estado sionista endossa e alega razões de Estado para a prática de torturas contra os prisioneiros políticos semitas, não basta a indignação.

É preciso agir.

A humanidade precisa decidir se apoia o narcotráfico e a indústria bélica ou prefere viver num mundo melhor.

Como se vê, é uma questão de escolha.

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