terça-feira, 16 de setembro de 2014

História da Arte - Jacques-Louis David - A morte de Marat

David (1748-1825), artista francês.

História da Arte - Jacques-Louis David - A morte de Marat

David (1748-1825), artista francês.


A morte de Marat (1793), 165 x 128cm
No Museu Real de Belas Artes, Bélgica

A Morte de Marat é  uma obra do período neoclássico. O fundo neutro, sem elementos distrativos, o traço preciso e a atenção com a anatomia humana, de aspecto escultórico, são características do período.
As pinturas neoclássicas exaltam virtudes como a coragem e o sacrifício.

Entre 1793 e 1794 o terrorismo ensanguentou a França e apavorou o mundo. Em apenas 10 meses, 16.594 acusados de cosnpiração foram guilhotinados, após passarem por processos sumaríssimos. Estima-se que a revolução causou uns 30 ou 40 mil mortos em conflitos diversos, por todo o país. Apontam-se ainda uns 300 mil detidos durante todo o processo. Não escaparam do terror, assim foi chamado o período, nem os próprios mentores da revolução, como Danton e Camille Desmollins, executados a mando de Rosbepierre, depois de julgados pelo Tribunal Revolucionário, acusados de corrupção, falta de firmeza revolucionária e simpatia pela política de abrandamento.
No dia 13 de julho de 1793, o extremista Jean-Paul Marat, "o amigo do povo" foi assassinado por Charlotte Corday, que lhe deu uma punhalada quando ele, que sofria de uma doença de pele, estava imerso na banheira de sua modesta casa, cena que David, o pintor da revolução, imortalizou em tela. Marat foi sepultado em 15 de julho como heroi revolucionário, acompanhado de um enorme cortejo que parou quase toda Paris.

A Morte de Marat é  uma obra do período neoclássico. O fundo neutro, sem elementos distrativos, o traço preciso e a atenção com a anatomia humana, de aspecto escultórico, são características do período.
As pinturas neoclássicas exaltam virtudes como a coragem e o sacrifício.

Entre 1793 e 1794 o terrorismo ensanguentou a França e apavorou o mundo. Em apenas 10 meses, 16.594 acusados de cosnpiração foram guilhotinados, após passarem por processos sumaríssimos. Estima-se que a revolução causou uns 30 ou 40 mil mortos em conflitos diversos, por todo o país. Apontam-se ainda uns 300 mil detidos durante todo o processo. Não escaparam do terror, assim foi chamado o período, nem os próprios mentores da revolução, como Danton e Camille Desmollins, executados a mando de Rosbepierre, depois de julgados pelo Tribunal Revolucionário, acusados de corrupção, falta de firmeza revolucionária e simpatia pela política de abrandamento.
No dia 13 de julho de 1793, o extremista Jean-Paul Marat, "o amigo do povo" foi assassinado por Charlotte Corday, que lhe deu uma punhalada quando ele, que sofria de uma doença de pele, estava imerso na banheira de sua modesta casa, cena que David, o pintor da revolução, imortalizou em tela. Marat foi sepultado em 15 de julho como heroi revolucionário, acompanhado de um enorme cortejo que parou quase toda Paris.

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