CEDHPB NA IMPRENSA
Promotor diz que Secretário Cláudio Lima assinou atestado de
incompetência no caso “Fernanda Ellen” e faz revelações
16 de
Março de 2013 - 08h51Clilson
Júnior
Clilson Júnior
ClickPB
O promotor de
Justiça, Marinho Mendes, fez revelações surpreendentes em sua página do
Facebook sobre a Segurança Pública das Paraíba, principalmente no caso do
desaparecimento da menor Fernanda Ellen. Para Marinho Mendes, o Secretário de
Segurança Pública, Cláudio Lima teria assinado um atestado de incompetência ao
oferecer recompensa para pista que localize a menor desaparecida.
“Hoje, pasmem, o chefe maior da segurança pública no Estado veio a
público e jogou a toalha, confessou o que tanto nos assombrava: A polícia não
chegou a lugar algum e agora oferece “prêmio” para quem fornecer pistas de onde
se encontra Fernanda Ellen, mas após dois meses e sete dias Secretário, é
confissão de desconcertante inércia ou falta de habilidade no trato das ações
de inteligência, fenômenos de sua polícia, que sem dúvida, aumentaram a aflição
e a amargura daquela família” afirmou Marinho Mendes.
Sobre a
incompetência da polícia nessa investigação, o promotor foi mais além, ao revelar
que diante de pistas que poderia levar a localização da menor, a polícia sequer
foi averiguar o caso: “O Secretário de Segurança não
sabe, mas nós sabemos de revelações que poderiam esclarecer a lastimosa
ocorrência e foi a família amargurada pelo evento cruel e tomado de intensa dor
quem nos disse: A polícia não deu ouvidos para um local que não direi a
situação, onde possivelmente a infante ainda esteja em cativeiro. Lá existem
moradores clandestinos, é um prédio abandonado habitado por pessoas sem teto e
onde um homem foi visto entrando com uma menina. Isto é verdade, estivemos lá,
checamos o cenário, mas não transpusemos os muros, mas se o fizéssemos,
recairia sobre a pecha de exibidos, de usurpadores e de pessoas inaptas para
averiguar o que só a polícia pode fazer e pior, alguém ainda diria que nós do
CEDHP fomos a causa do insucesso policial, anotando-se que o pai já sonhou
várias vezes com a menina lá, já teve visões mesmo, nas quais acredita
cegamente”.
Mais revelações de
Marinho Mendes
O promotor revelou
ainda que o vigilante da escola que chegou a ser detido, simplesmente
desapareceu e ninguém sabe seu paradeiro: “O vigia suspeito, depois de
escutado uma vez só pela polícia sumiu, escafedeu-se, nunca mais foi visto,
estamos tentando localizá-lo, é da Baia da Traição e possivelmente tenha ido lá
para se subtrair a novas devassas inquisitoriais, pois investigações se faz
interrogando uma vez, duas vezes até que se chegue a uma conclusão, via análise
do discurso, seja positiva, seja negativa e não foi o caso. E mais, se a menina
foi vista saindo do colégio e o local onde a família sempre suspeitou que ela
se encontre em cárcere privado ou lá tenha estado, é de fácil acesso para quem
sai do colégio e conheça seus labirintos, porque os investigadores não se
moveram das cadeiras estofados e foram até lá?.
Leia abaixo a
postagem completa do promotor Marinho Mendes no facebook
FERNANDA ELLEN,
INÉRCIA POLICIAL E UMA FAMÍLIA AMARGURADA - REVELAÇÕES
Desde o tristonho
dia em que a quase criança Fernanda Ellen desapareceu do Colégio onde estudava
no Alto do Mateus, nós que fazemos o Conselho Estadual dos Direitos Humanos da
Paraíba – CEDHPB, já estivemos duas vezes na casa de sua família, travamos um contato
aberto, respeitável e de muita confiança entre os pais daquela linda menina,
cujo desaparecimento, tem trazido a Fábio Cabral e dona Elisângela Miranda,
seus genitores, o mais amargo de todos os sofrimentos, o de uma hora para
outra, ver sumir do seu convívio a carne de sua carne, o sangue do seu sangue,
uma flor gerada, germinada, educada e amada por tão especial casal.
Na casa de Fábio e
Elisângela o desalento, a melancolia e desolação contaminam a todos e as
emoções dos mais secos e duros corações afloram aos borbotões. É uma família
despedaçada por infortúnio terrivelmente pesado e quase impossível de se
transportar.
Na casa de Fábio e
Elisângela, isto me tocou para sempre, o irmãozinho de Fernanda Ellen, de pouco
mais de três anos, tem seus olhos vidrados no desenho que passa na televisão,
mas seu cenho fechado e triste, denota que no seu âmago as coisas não estão
bem, ele demonstra a olhos nus, que algo de muito misterioso, o de uma perda
mais do que irreparável povoa o seu coraçãozinho de mágoa, de dor, de imensa
dor. A ausência da irmã lhe atingiu em cheio, a criança acusa o golpe com seus
olhares penetrantes e agudamente espreitadores, demonstrando que sua alminha de
anjo, está angustiada, espantada, como se a dizer: “minha irmãzinha não merece
castigo tão insólito, tragam ela para mim novamente”.
O Secretário de
Segurança não sabe, mas nós sabemos de revelações que poderiam esclarecer a
lastimosa ocorrência e foi a família amargurada pelo evento cruel e tomado de
intensa dor quem nos disse: A polícia não deu ouvidos para um local que não
direi a situação, onde possivelmente a infante ainda esteja em cativeiro. Lá
existem moradores clandestinos, é um prédio abandonado habitado por pessoas sem
teto e onde um homem foi visto entrando com uma menina. Isto é verdade,
estivemos lá, checamos o cenário, mas não transpusemos os muros, mas se o
fizéssemos, recairia sobre a pecha de exibidos, de usurpadores e de pessoas
inaptas para averiguar o que só a polícia pode fazer e pior, alguém ainda diria
que nós do CEDHP fomos a causa do insucesso policial, anotando-se que o pai já
sonhou várias vezes com a menina lá, já teve visões mesmo, nas quais acredita
cegamente.
Mais revelações: O
vigia suspeito, depois de escutado uma vez só pela polícia sumiu, escafedeu-se,
nunca mais foi visto, estamos tentando localizá-lo, é da Baia da Traição e
possivelmente tenha ido lá para se subtrair a novas devassas inquisitoriais,
pois investigações se faz interrogando uma vez, duas vezes até que se chegue a
uma conclusão, via análise do discurso, seja positiva, seja negativa e não foi
o caso, .
E mais, se a menina
foi vista saindo do colégio e o local onde a família sempre suspeitou que ela
se encontre em cárcere privado ou lá tenha estado, é de fácil acesso para quem
sai do colégio e conheça seus labirintos, porque os investigadores não se
moveram das cadeiras estofados e foram até lá?.
Em Bayeux, uma
adolescente sumiu nas mesmas circunstâncias de Fernanda Ellen, sabemos do caso,
ela foi encontrada em Pernambuco, perambulando pelas ruas de Olinda, após ser
levada por um motorista alternativo, e por qual motivo essas investigações não
se abrem para essas variantes, ela é monovariante, quando não deveria ser.
E ainda, existem
fundadas suspeitas de que um motorista alternativo, cujo nome foi informado
pela família tenha envolvimento com o fato, mas ouviram esse homem uma vez e
deixaram para lá, numa demonstração de que ocorria aquilo que sempre temíamos:
falta de diligências, de empenho, de busca do dado negado e esse dado pode se
encontrar perto ou pode ter sido perdido por falta de alguém que fosse
buscá-lo.
Hoje, pasmem, o
chefe maior da segurança pública no Estado veio a público e jogou a toalha,
confessou o que tanto nos assombrava: A polícia não chegou a lugar algum e
agora oferece “prêmio” para quem fornecer pistas de onde se encontra Fernanda
Ellen, mas após dois meses e sete dias Secretário, é confissão de
desconcertante inércia ou falta de habilidade no trato das ações de
inteligência, fenômenos de sua polícia, que sem dúvida, aumentaram a aflição e
a amargura daquela família e até penso: a acrimônia do irmãozinho, com seus
olhos vidrados e rosto sofrido, revela que ele sabe que temos uma polícia
incapaz de desvendar o mistério que cerca o desmalhado do diamante que habitava
sua casa e é sangue do seu sangue, o seu tesouro nascido das mesmas entranhas
que o trouxe a esse mundo de tantos enigmas e esfinges, que a sua polícia não
aprendeu a desvelar.
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