domingo, 4 de maio de 2014

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Numa sociedade cuja cultura ainda é feudal e onde o exemplo das Capitanias Hereditárias é praticado diariamente, está mais do que na hora uma ação objetiva. 

Esse é um sistema que produz a cada dia, milhares, centenas de milhares de novos escravos pelo mundo, que nada mais são do que os excluídos, que vivem pior do que animais, já que estes não têm problemas com moradia ou alimentação.

Alguém já viu uma ave sem ninho? Ou uma raposa sem toca? Seres humanos sem-teto há aos milhões; seres humanos sem-terra há aos milhões. 

É claro que seria ingênuo supor que um sistema planetário vai permitir qualquer mudança substancial sem que haja uma ruptura. A História é cheia de exemplos.

Ruptura exige sacrifícios. 

Ninguém vai entregar os anéis em nome da solidariedade num sistema que faz da exploração e da exclusão prioridade única.

Ninguém vai rasgar o mísero papel que lhe dá direito a latifúndios sem fim em nome da solidariedade. 

Ninguém vai compartilhar sua empresa com os funcionários só porque eles são a verdadeira razão da existência dessa empresa.

A questão que se coloca é simples. Haverá coragem para a ruptura? Ou é mais fácil deixar tudo como está para ver como é que fica? Em todo o mundo, o que se vê é o sistema ruindo. E, se nada for feito, o planeta vai ruir com ele.

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