SUGESTÕES PARA A SEGURANÇA – UM GRITO DE DESESPERO
Como todos que me conhecem sabem, sou um sonhador com dias melhores para a classe menos favorecida da nossa terra, mesmo sem ter espaço em horários nobres, como alguns políticos partidários oportunistas e sem escrúpulos, mesmo não tendo staff aquinhoado com gordas gratificações distribuídas ao meu livre alvedrio, mesmo sem ter orçamento, mesmo sem ser e nem pertencer a qualquer esquema oficial ou oficioso, somente com a paixão, com fé em Deus, idealizo dias melhores para essa gente abandonada no maior de todos os desarrimos, no mais malvado de todo enjeitamento, na mais sórdida de toda desproteção.
Esse ideal às vezes se transforma em angústia e no mais agudo dos desalentos, na mais odienta desesperança, ao ver com meus sofridos olhos que a terra um dia há de comer, que não existe a menor política de construção de uma cidadania plena para a juventude do meu Estado, a começar por uma educação séria, comprometida com o resgate da qualidade do ensino e agora da mais comezinha delas: uma política de segurança pública para estancar a mortandade de jovens neste sublime torrão tão querido, cujo telurismo do seu povo a todos encanta.
Estive nesses recentes dias em três escolas estaduais da periferia e tristemente refleti: Isto pode ser tudo, menos escola de algum padrão. Lá impera o medo, ninguém se sente seguro. Somente em uma delas, obtive informações de que existem 10, isto mesmo, 10 estudantes marcados para morrer. Os funcionários e professores vivem em contínuo sobressalto e terror, com medo que a qualquer momento o tráfico de drogas invada o espaço tido pelo governo como escolar e lá pratique não um homicídio, mas uma marcante e indelével chacina.
Logo me veio à idéia o seguinte: Nada de PATRULHA ESCOLAR, isto não funciona, logo após a saída dos policiais motociclistas da frente da sedizente instituição de ensino, o crime toma chegada (existem grupos escolares onde a droga é vendida em barracas construídas encostadas em seus muros) e onde o Estado se omite, pois não providencia a retirada desses barracos do tráfico, encravados ali, à revelia da nossa lei.
Para substituir a PATRULHA ESCOLAR, sugiro que homens à paisana, por região, estejam dentro das escolas e que tenham o contato de todos as diretoras e diretores e estes delas e deles, pois, quando necessitarem, já sabem que eles estarão no interior desses colégios e bem perto dos outros e acionados, atenderão de pronto ao chamado, ao contrário da PATRULHA ESCOLAR, uma medida ultrapassada que urge renovação, a qual ofereço sem cobrar nenhum ônus e lembre-se, os homens permanecerão nos bairros e sempre dentro das ditas instituições de ensino.
Mas o descaso é tão grande, que duvido que a segurança pública tenha dados e planos acerca da grave temática e assim, a Paraíba de todos nós, vai a cada dia sendo tomada pelo pânico, gerado pela violência, fruto do crime desenfreado e da falta de projetos para combatê-lo, não só com polícia, mas com políticas públicas inclusivas, de resgate e afirmativas.
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