domingo, 4 de maio de 2014

CEDHPB NA IMPRENSA


 
 
 
 
Colunista de Fato a Fato pergunta ao governador quem matou Rebeca. Leia artigo
01.05.2014 enviado às 23:20
Texto:
Missiva de Clamor. Governador, quem matou Rebeca?
 
GOVERNADOR, JÁ QUE SEU SECRETÁRIO DE SEGURANÇA NÃO RESPONDE, DIGA PARA A PARAÍBA QUEM MATOU REBECCA!
 
Ilustrado Governador do Estado da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho. Aqui quem escreve essas humildes, porém sentidas linhas é Marinho Mendes Machado, Conselheiro Estadual dos Direitos Humanos do Estado da Paraíba para lhe lembrar, que dentre os atos institucionais e as solenidades alusivos ao dia do trabalho que Sua Excelência vai participar hoje, abra um miúdo espaço em sua concorrida agenda e lembre-se de REBBECA, esqueceu-se? Desculpe a cobrança, mas REBECCA é aquela menina moça estuprada e morta no Conjunto Mangabeira, encontrada morta na Praia de Jacarapé, com um tiro de pistola calibre 380 na nuca, se recordou, ainda não, dou mais detalhes:
 
A mãe dela Governador se acabou, com profunda depressão, vive à base de remédios tarja preta, sem nenhuma ajuda do Estado que o Sr. Comanda. Agora o senhor se lembrou? Ah ta bom, mais subsídios, também, com um secretário de segurança que mais lhe atrapalha do que ajuda, só podia mesmo não se lembrar, mas o senhor se lembra que seu governo mesmo sem um projeto de segurança pública é o responsável pela apuração desse caso e de dezenas que se encontram sem autoria? Ah, assim o senhor ta troçando de mim.
 
Governador, quando o senhor ta arrodeado de coronéis e de autoridades policiais judiciárias o senhor se olvida de que o senhor também deve pensar? Não, o senhor não raciocina, se assim o fizesse, teria repreendido com vigor o seu secretário de “segurança” quando lhe aconselhou a fechar mais de 30 delegacias, para ser exato 33 delegacias e o senhor aceitou a esquizofrênica e desgastante idéia. o senhor perto deles não se recorda das vítimas e nem do povo, também, com tantas estrelas, gemadas, paletós e gravatas caras, além dos salamaleques com que lhe agradam para garantir a omissão que lhe empurram goela abaixo.
 
Governador desculpe, mas se eles não lhes disseram se lembre: Já são sete delegados que passaram pelo caso, o motorista do então diretor do Colégio Militar era envolvido com homicídios e pode ter participado da destruição da infante e quando ameaçado por Leopoldo do Nascimento Ferreira, juntamente com outro comparsa o mataram. O senhor sabe do Cabo do Centro de Ensino que junto com o vigia acharam a saia de Rebbeca ao lado da escola militar? Ah, então eles não lhes dizem nada? Contaram-lhe que o Cabo ficou desesperado e ao entrar no seu carro para levar a saia até a mãe de REBECCA disparou acidentalmente dentro do veículo sua pistola 380 e daí para frente sua preocupação foi esconder a existência dessa arma? Ah, mas que lhe disseram que o projétil que matou REBECCA era do mesmo calibre, disto tenho certeza.
 
Governador, encerro essas minhas mal traçadas linhas para lhe alertar sobre algo que o senhor jamais poderá esquecer: Enquanto houver vida, enquanto pudermos respirar, enquanto tivermos vozes, iremos continuar lhe cobrando a apuração da autoria do assassinato de REBECCA, não se esqueça, pois um dia as pessoas importadas por seu governo, irão regozijar dos seus esquecimentos e de quão era fácil lhe enganar naquelas reuniões chamadas pelo senhor de reuniões de segurança, onde uniformes militares de gala e trajes bem trabalhados de membros da secretaria de segurança, ofuscavam o seu discernimento e a sua psique, tanto é, que o senhor aceitava seus habilidosos argumentos e fechava delegacias, premiava policiais com atuações em investigações pífias, não punia autores das mais desapiedadas truculências, a exemplo de prender conselheiros dos direitos humanos, de forma infame e cruel, desconsiderava as denúncias de sádicas torturas ocorridas em suas casas prisionais, notadamente nas enxovias femininas, aceitava calado e sem remorso a abominável e vexatória revista íntima, silenciava ante a falta de um projeto de ressocialização da população carcerária, além da vergonhosa falta de assistência às famílias de vítimas de crimes brutais e hediondos, desconhecia os movimentos populares e nomeava o ouvidor de polícia a pedido do próprio, violentando a lista apresentada pelos movimentos sociais!
 
Autor: Marinho Mendes Machado (promotor de justiça)
 
O artigo já encontra-se publicado na coluna do promotor Marinho Mendes na sua coluna no Fato a Fato

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