"TRABALHOU COMO ESCRAVA NA BARRA DA TIJUCA E AINDA FOI XINGADA DE MACACA!
SUA MACACA.
ORANGOTANGO.
AQUI SÓ BRANCO NA BARRA.
NUNCA VAI TER O QUE TENHO , CABELO BOM É FILHO BRANCO.
VOCÊ NÃO PARIU , CAGOU.
BARRACO NA FAVELA , NEM FILHO DEVE TER, NO MÁXIMO UM CRIOULINHO".
A segunda agressão foi o Boletim de Ocorrência, que ao invés de registrar racismo, registrou injúria!
Data do registro : 27/03/2014.
Início do registro : 23:31 , término do registro : 23:57
“A comunicante Sra. Fabiana A. Lameira relata que no dia de hoje , 27MAR2014 , por volta das 18h, após o término de trabalho de diarista , foi injuriada”.
Injuriada?
Oh, céus...
LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA
TRABALHOU COMO ESCRAVA NA BARRA E AINDA FOI XINGADA DE MACACA!
TRABALHOU COMO ESCRAVA NA BARRA E AINDA FOI XINGADA DE MACACA!
Fabiana Lameira, mulher negra , pobre , de 30 anos atendeu ao anúncio para trabalhar como diarista, para fazer a limpeza da cobertura de um prédio da Barra da Tijuca,por R$ 53,00 reais a diária..
Depois de trabalhar o dia inteiro a senhora que a contratou, lhe disse que não iria pagar o seu serviço, pois ela deveria ficar honrada de ter trabalhado em uma cobertura da Barra de frente para a praia. Não satisfeita com a agressão trabalhista, partiu para a agressão racista e a mandou sair imediatamente de lá, pois aquela cobertura não era pra ser frequentada por uma negra.
Atônita e sem dinheiro da passagem, para voltar para o bairro de Vaz Lobo onde mora, Fabiana ligou para a senhora e pediu pelo menos o dinheiro da passagem , pois não tinha como voltar para casa.
Foi aí que a mulher disparou disparou uma série de mensagens racista para a jovem Fabiana, que ao prantos ligou para o namorado, que foi buscá-la para levá-la para dar queixa na 16a Delegacia de Polícia da na Barra da Tijuca.
Fabiana Lameira, mulher negra , pobre , de 30 anos atendeu ao anúncio para trabalhar como diarista, para fazer a limpeza da cobertura de um prédio da Barra da Tijuca,por R$ 53,00 reais a diária..
Depois de trabalhar o dia inteiro a senhora que a contratou, lhe disse que não iria pagar o seu serviço, pois ela deveria ficar honrada de ter trabalhado em uma cobertura da Barra de frente para a praia. Não satisfeita com a agressão trabalhista, partiu para a agressão racista e a mandou sair imediatamente de lá, pois aquela cobertura não era pra ser frequentada por uma negra.
Atônita e sem dinheiro da passagem, para voltar para o bairro de Vaz Lobo onde mora, Fabiana ligou para a senhora e pediu pelo menos o dinheiro da passagem , pois não tinha como voltar para casa.
Foi aí que a mulher disparou disparou uma série de mensagens racista para a jovem Fabiana, que ao prantos ligou para o namorado, que foi buscá-la para levá-la para dar queixa na 16a Delegacia de Polícia da na Barra da Tijuca.
SUA MACACA.
ORANGOTANGO.
AQUI SÓ BRANCO NA BARRA.
NUNCA VAI TER O QUE TENHO , CABELO BOM É FILHO BRANCO.
VOCÊ NÃO PARIU , CAGOU.
BARRACO NA FAVELA , NEM FILHO DEVE TER, NO MÁXIMO UM CRIOULINHO.
Na delegacia aconteceu a segunda agressão racial contra a jovem Fabiana Lameira.
Depois de Fabiana relatar por 26 minutos o seu caso de trabalho escravo, conseguido através do subterfúgio do anúncio de trabalho, e apresentar as mensagens em seu celular, enviadas pela patroa racista e escravocrata. O inspetor de polícia fez este registro lacônico:
Data do registro : 27/03/2014.
Início do registro : 23:31 , término do registro : 23:57
“A comunicante Sra. Fabiana A. Lameira relata que no dia de hoje , 27MAR2014 , por volta das 18h, após o término de trabalho de diarista , foi injuriada”.
Nenhuma palavra sobre injúria racial, racismo ou trabalho escravo.
A CIR/OABRJ(Comissão de Igualdade Racial da OAB) foi procurada e tomará as seguintes providências:
ORANGOTANGO.
AQUI SÓ BRANCO NA BARRA.
NUNCA VAI TER O QUE TENHO , CABELO BOM É FILHO BRANCO.
VOCÊ NÃO PARIU , CAGOU.
BARRACO NA FAVELA , NEM FILHO DEVE TER, NO MÁXIMO UM CRIOULINHO.
Na delegacia aconteceu a segunda agressão racial contra a jovem Fabiana Lameira.
Depois de Fabiana relatar por 26 minutos o seu caso de trabalho escravo, conseguido através do subterfúgio do anúncio de trabalho, e apresentar as mensagens em seu celular, enviadas pela patroa racista e escravocrata. O inspetor de polícia fez este registro lacônico:
Data do registro : 27/03/2014.
Início do registro : 23:31 , término do registro : 23:57
“A comunicante Sra. Fabiana A. Lameira relata que no dia de hoje , 27MAR2014 , por volta das 18h, após o término de trabalho de diarista , foi injuriada”.
Nenhuma palavra sobre injúria racial, racismo ou trabalho escravo.
A CIR/OABRJ(Comissão de Igualdade Racial da OAB) foi procurada e tomará as seguintes providências:
1- Encaminhar a Chefia de Polícia Civil cópia do Registro de Ocorrência.
2- Acompanhar com ativistas do movimento negro e antirracista a jovem Fabiana na 16a DP, para solicitar que o registro seja fiel aos fatos relatados.
3- Levar a lei estadual de 1994, que obriga as delegacias a registrarem crimes de racismo.
2- Acompanhar com ativistas do movimento negro e antirracista a jovem Fabiana na 16a DP, para solicitar que o registro seja fiel aos fatos relatados.
3- Levar a lei estadual de 1994, que obriga as delegacias a registrarem crimes de racismo.
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