terça-feira, 20 de novembro de 2012


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Foto: G1-PB
Uma comissão de ativistas dos Direitos Humanos decidiu nesta segunda-feira (19) recomendar ao governador Ricardo Coutinho a exoneração do diretor do Presídio PB1, major Sérgio Fonseca.
A ‘recomendação’ tem como base o episódio ocorrido em agosto deste ano, quando, numa visita dos DHs ao presídio, agentes penitenciários acabaram dando voz de prisão aos humanistas, ordem que teria partido do major Sérgio.
Porém, quem sente mais de perto a fedentina dos corredores prisionais deste estado sabe que há muito tempo grupos ligados aos Direitos Humanos pedem a cabeça do diretor. Só não sabemos por que o governador Ricardo Coutinho ainda não cedeu à pressão (aliás, sabemos sim; em momento oportuno a gente fala).
Em entrevista ao portal G1-Paraíba, os representantes disseram que querem “promover uma reestruturação urgente no sistema prisional paraibano”, e ao que parece a primeira medida a ser adotada deve ser exonerar o major Sérgio Fonseca, na nossa opinião o melhor diretor prisional da atualidade neste estado.
"Queremos ter livre acesso a essas unidades. Por isso, queremos que o governo da Paraíba apenas regulamente o que a lei determina", disse um dos humanistas ao G1.
Fraqueza
Talvez o governador Ricardo Coutinho tenha se mostrado um gestor muito fraco, em se tratando de sistema prisional. Há alguns meses, o ParaibaemQAP também tem feito uma ‘recomendação’ a Ricardo que, de cara, vai acabar – isso mesmo, ACABAR! – com a violência e a corrupção nos presídios:

  • Os senhores da foto assumem a direção das penitenciárias e indicam pessoas de sua confiança para abrir cadeados, revistar as roupas, as comidas e os familiares dos presos em dias de visita. Trata-se de serviço maneiro, podendo ser executado por qualquer grávida de seis meses. Ou seja, todo o serviço interno dos presídios passa a ser de responsabilidade dessa equipe que quer revolucionar o sistema penitenciário (quer livre acesso melhor do que esse?). Os serviços de escolta e guarita, apenas estes, passam a ser realizados pelos agentes penitenciários (a Polícia Militar volta a trabalhar nas ruas, como determina a lei!). Essa estratégia ELIMINA o contato direto dos agentes com os presos e, consequentemente, ACABA com essa história de tortura e corrupção em presídio. Esta é a nossa recomendação. Querem reestruturação melhor do que essa?

Se as comissões de humanistas disserem que aceitam a proposta, e o governador negar, é fato: o chefe do Executivo estadual não quer mesmo conversa com ressocialização.
Mas, e se Ricardo disser SIM? Vamos começar quando a nossa tão desejada transformação nas unidades prisionais do estado?
*Foto: Jorge Machado/G1

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