domingo, 12 de maio de 2013


MAIS UM DIA DAS MÃES SEM REBECCA! A POLÍCIA “JOGOU A TOALHA”?

 Meus queridos leitores, bem poucos sei, mas agudamente qualificados, vocês sabem que hoje, dia 12 do mês de maio do ano de 2013, faz exatamente 01 ano, 10 meses e 01 dia que REBECCA CRISTINA ALVES SIMÕES, que contava com apenas 16 anos de idade à época, dia 11/07/2011 foi morta de forma vil, covarde, chocante e antes desse anjo ser alvejada com à bala, ainda foi estuprada? Sua virgindade, sua candura, foi arrancada de forma dolorosa, irrefragavelmente violenta, por alguém detentor do pior dos DNAs, um DNA bandido, malfeitor, facínora e destituído de qualquer sentimento de compaixão e solidariedade humana, pois matar uma inocente, indefesa, cuja arma que portava no momento da selvagem e abominável ação, eram seus cadernos, seus apontamentos, seus livros, onde anotava as lições que lhe preparava para o enfrentamento deste mundo cão, não existe palavras em nosso idioma para qualificar o desalmado, desapiedado e perverso ato bestial e inhumano.
                                               REBECCA, nos seus 16 anos foi seviciada, agredida, violada e morta na Praia de Jacarapé ou lá chegou já morta e foi abandonada, onde foi encontrada sem vida na tarde daquele fatídico dia 11 de julho. Ela saiu de casa às 07h00 daquele fatídico dia para o Colégio Militar e por volta das 12h30, sua mãe sentiu falta do seu anjo que respirava amor e encantava a família e a todos que tiveram a ventura de conhecê-la. Tinha beleza rara e simpatia contagiante, era uma adolescente aquinhoada por Deus e seu futuro seria brilhante se a morte traiçoeira, pérfida e desleal, montada nas costas de um frio e abominável celerado, não viesse subtraí-la deste mundo para etéreas e celestiais moradas.
                                               Indagações que não podem e nem querem calar nessa sombria e lamentável ocorrência: 1. Por qual motivo afastaram a delegada que brilhante conduzia as investigações, cuja profissional chegou mesmo a descobrir até o colchão sobre o qual REBECCA foi severamente e brutalmente martirizada? Essa profissional hoje, tem sofrido assédio moral e perseguições, por quais motivos senhoras e senhores?; 2. A adolescente estudava num Colégio Militar, o suspeito não pode ser alguém que por ali orbite, circule, ou mesmo trabalhe? Não poderia ser um doente dali de dentro? E isto sem ofensas à respeitável instituição, mas onde habita o humano, tudo é possível? E assim, a investigação teve um olhar para dentro do Colégio Militar ou somente para habitantes extramuros da entidade educacional militar? Qual o destino do chip do celular de REBECCA? E a principal indagação: POR QUE A POLÍCIA “JOGOU A TOALHA”, abandonou as investigações? Se é que estas haviam de verdade?
                                               REBECCA como bem noticiou a imprensa paraibana, era uma aluna exemplar, de excelente formação e detentora de índole invejável, fina no trato e dócil no relacionamento com seus colegas e professores, não merece caí no esquecimento, nem que seja para depois o governo comemorar mais um cadáver, como fez no caso Fernanda Ellen, onde pessoas foram homenageadas, quando todas as honras pelo desvendamento do terrificante delito, cabe tão somente à família, que não cruzou os braços e cobrou do governo empenho e a polícia num golpe de sorte, desorientada, por indicação dos entes enlutados, chegou ao homicida de Fernanda, para glória de um governo, que não tem segurança pública como prioridade.
                                               Nós do Conselho Estadual dos Direitos Humanos estamos cobrando das autoridades deste Estado e da União, que retornem as investigações do “CASO REBECCA”, para que a família e todos nós, após o desvelamento da aberrante conduta criminosa, possamos descansar em paz, mesmo que depois de tanta agonia, o Palácio da Redenção ainda se reúna para condecorar seus agentes, ignorando a dor, imensa dor  da mãe de REBECCA, que passa mais um dia das mães sem a sua gloriosa companhia, e com certeza, com tamanha dor, terrível e aguda dor.

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