sábado, 26 de janeiro de 2013


Comissão Especial Manoel Mattos celebra memória da luta travada pelo advogado

Programação contemplou palestra, coletiva, reunião no MPF e visita à Justiça Federal
reuniao_manoel_mattosA Comissão Especial Manoel Mattos do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República esteve, ontem (24), em João Pessoa (PB), para lembrar o 4º aniversário de morte do advogado Manoel Mattos, assassinado em janeiro de 2009 por pistoleiros no município de Pitimbu (PB).
À tarde, foi realizada reunião na sede do Ministério Público Federal na capital da qual participaram o procurador da República João Bernardo da Silva; o subprocurador-geral da República Luciano Mariz Maia (procurador federal dos Direitos do Cidadão adjunto); a mãe de Manoel Mattos, Dona Nair; o vice-presidente do CDDPH, Percílio de Sousa Lima Neto; a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público de Goiás, Ivana Farias; o presidente da Comissão da Memória e da Verdade de Pernambuco, Manuel Morais; o advogado da Dignitatis, Gustavo Magnata, entre outros.
Conforme João Bernardo da Silva, a visita da comissão registra a importância do processo de julgamento dos responsáveis pela morte de Manoel Mattos. “Estamos diante do primeiro caso no qual se conseguiu a federalização do julgamento no país. O MPF está ciente da sua importância e espera uma  condenação justa para os assassinos”, afirmou.
Para Percílio Neto, além de lembrar a perda dolorosa de Manoel Mattos, a vinda à Paraíba renova o compromisso dos membros da comissão de continuar na intensa busca pela realização de Justiça. “Esse é o primeiro momento. O segundo é fazer articulação que se considere necessária para levar a bom termo o julgamento com a punição dos responsáveis pela autoria do crime”, ressaltou.
O subprocurador-geral Luciano Maia destacou que na celebração do 4º ano da morte de Manoel Mattos, na verdade, a comissão veio celebrar a vida e a ação do advogado.  “Manoel Mattos lutou pela defesa dos direitos humanos das populações carentes, excluídas e marginalizadas. Combateu o crime organizado e a pistolagem, mas terminou sendo vítima do que combatia. Não se pode ressuscitar Manoel Matos, mas pode-se dar um sinal de que a impunidade encontrou seus dias”, frisou.
Também fizeram parte da programação da comissão uma palestra, entrevista coletiva e visita ao juiz da 2ª Vara Federal, onde tramita o processo. 

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