No último dia 10 de outubro de 2012, o Conselho Estadual dos Direitos Humanos - CEDHPB, visitou a família do Cacique Geusivam Silva de Lima, ex-líder da Aldeia Vergonha, no município de Marcação-PB, tendo escutado de alguns caciques e familiares o descontentamento com o andamento e o rítmo das investigações, as quais estão sendo acompanhadas pelo Ministério Público Federal, como também, com a falta de um policiamento, seja na esfera federal, seja na estadual, já que a tão comentada patrulha indígena na prática não aconteceu.
Os conselheiros presentes à visita puderam constatar o nível de decepção dos indígenas, tanto no tocante à Polícia Federal, que sequer ouviu o suspeito até o momento, quanto à Polícia Estadual, que após passado algum tempo da morte do Cacique Geusivam, não mais compareceu ás aldeias, inclusive, ficou patente o apoio dos caciques à entrada das polícias nas áreas indgenas, argumento que era usado pela polícia para não aturar nas aldeias.
O crime ocorreu em 31 do mês de julho de 2012 e além do Cacique Geusivam, foi morto também o índio Claudemir Ferreira da Silva e ferido o Cacique Aníbal, o qual escapou por obra de um verdadeiro milagre.
Na visita estiveram presentes os Conselheiros Estaduasis dos Direitos Humanos Laura Berquó, Marinho Mendes, Duciran Farena, Professora Nazaré Zenaide e o representante da FUNAI na Paraíba, Sr. Rangel.
CEDHPB VISITA ESCOLA DA ALDEIA BREJINHOS
Os conselheiros visitaram a Escola Estadual da Aldeia Brejinhos e constataram que o "Projeto Mais Educação" encontra-se sendo implantado sem nenhuma possibilidade, pois uma escola que vem sendo construída há dois anos não foi concluída e os professores, sem estrutura alguma, com cadeiras e móveis cedidos pela população indígena, improvisaram salas de aula na escola inconclusa e indagado o motivo, disseram que se não fizesse aquilo, a escola seria excluída do programa, uma vez que a verba destinada para tal seria devolvida.
Expedientes serão enviados ao Governo do Estado, para que conclua obra.
CEDHPB VISITA ALDEIA TRÊS RIOS
Na Aldeia Três Rios, os conselheiros puderam vislumbrar projeto de reflorestamento empreendido pelos indígenas, onde mudas de pau d'arco, jatobá e pau brasil foram plantadas para recomposição da mata atlântica outrora devastada para plantação de cana de açucar, todavia, a comunidade indígena necessita de apoios para ampliarem essas atividades, a exemplo de pipas para transportarem água, a fim de aguarem as mudas já semeadas e em pleno desenvolvimento.
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