HISTÓRICO DO CEDHPB
O Conselho Estadual dos Direitos Humanos do Estado
da Paraíba – CEDHPB, foi criado pela Lei nº. 5.551, de 14 do mês de fevereiro
do ano de 1992, em atendimento ao disposto no art. 75, do Ato das Disposições
Transitórias da Constituição Estadual.
O CEDHPB é formado por representantes de entidades
governamentais e da sociedade civil organizada, representativas dos movimentos
sociais defensores dos direitos humanos no Estado da Paraíba.
O CEDHPB tem como lema a defesa de toda e qualquer
pessoa e grupos humanos que estiverem sendo vitimizados em seus direitos
fundamentais, sendo órgão profundamente independente, tem se mostrado imparcial
e aguerrido na defesa das vítimas de todas as violências na Paraíba.
O CEDHPB tem atuação destacada em todo o Estado,
tem interiorizado suas ações e é profundamente atuante, indo em busca dos dados
negados nas situações denunciadas, além da realização rotineira de visitas e
realização de audiências públicas com as populações interessadas.
AÇÕES ATUALMENTE DESENVOLVIDAS PELO CEDHPB
Luta organizada, com representações ao Judiciário,
Ministérios Público e todas as esferas de governo, contra a militarização do
sistema prisional paraibano;
Luta organizada, junto a todas as esferas de
governo, Ministérios Público, Judiciário e entes interessados, pelo fim do
“isolado brabo” ou “chapões”, notória e pública violação da dignidade da pessoa
humana;
Realização de Audiências Públicas em todo o Estado
da Paraíba, visando coletar demandas no tocante à violência praticada contra
grupos, mulheres e comunidades tradicionais, sob o olhar das comunidades, grupos
e populações atingidas, para confrontação com os dados oficiais e
encaminhamentos devidos;
Cobrança sistemática de um PROJETO ESTADUAL DE
RESSOCIALIZAÇÃO, fenômeno ainda inexistente em nosso Estado;
Abertura de um diálogo mais próximo com os juízes e
promotores das execuções penais e com as lideranças de grupos, mulheres e
comunidades tradicionais, sempre com visitas “In Loco”;
Realização de audiências na sede do CEDHPB com
dirigentes de organizações responsáveis pelo fornecimento de remédios,
alimentos, benefícios às pessoas vítimas de violência, de patologias que exijam
o uso de medicação continuada;
Luta pela implantação nos presídios de médio e
grande porte de instalação de um Posto de Saúde da Família – PSF, com
atendimento da população interna, de familiares e residentes no entorno do
presídio;
Estreitamento das relações com outros órgãos de
defesa dos direitos humanos, a exemplo das Comissões de Defesa dos Direitos
Humanos da Assembléia legislativa do Estado, Universidade Federal da Paraíba,
Ordem dos Advogados do Brasil, Ouvidoria de Polícia e outros entes
interessados;
Elaboração de um plano de mídia para realização de
campanhas contra qualquer tipo de violação dos direitos humanos, bem como, se
colocar fim ao que já se passou a chamar-se de “JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE, DOS
DIREITOS” garantidos pela Constituição Federal, mas que os atingidos,
representados ou não, precisam recorrer à esfera judicial para ter garantido
esses direitos.
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