NOTÍCIAS DO CEDHPB
GOVERNO DESATENDE ORIENTAÇÃO DA COMISSÃO INTERSETORIAL
O Governo do Estado da Paraíba,
desatendeu solenemente a sugestão e orientação da Comissão Intersetorial por
ele criada e instalada, composta por representantes da Ordem dos Advogados do
Brasil, Procuradoria Geral do Estado, Ministério Público e Sociedade Civil, a
qual há mais de oito dias recomendou o afastamento do Major da Polícia Militar
Sérgio Fonseca, pessoa sobre a qual recai processos crimes e administrativos nas
searas da justiça comum e da própria Secretaria de Administração Penitenciária,
todavia, apesar da recomendação da ilustre comissão e da verticalidade moral
dos seus membros, a recomendação não foi atendida, dormita sono eterno em
alguma gaveta governamental do Governo Estadual.
A FRAQUEZA DA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA
Pelas informações que temos, a recomendação
de afastamento do diretor que comprovadamente violou a legislação penal
praticando crimes contra a liberdade de ir, vir e ficar dos conselheiros
estaduais dos direitos humanos, uma vez que de forma arbitrária prendeu os
mesmos nas dependências do Presídio PB1, por quase quatro horas, sem qualquer
motivo, foi encaminhada ao Secretário de Administração Penitenciária, mas sem
nenhuma providência até o momento e se depender dos que fazem a cúpula da
Secretaria de Administração Penitenciária o diretor permanecerá no cargo,
infelizmente a secretaria é fraca e as providências que o caso requer desde o
dia 28 do mês de agosto de 2012, não serão levadas a bom termo.
EXIBIÇÃO DO DIRETOR OU INTIMIDAÇÃO?
Vários Conselheiros Estaduais dos
Direitos Humanos, vítimas da prisão arbitrária e ilegal do Major Sérgio Fonseca
estiveram na sede da Secretaria de Administração Penitenciária para serem
escutados acerca do inominável incidente ocorrido e lá se depararam com seu
algoz, os Major Sérgio, o autor da voz de prisão, que armado até os dentes com
metralhadora e pistola, além de uniforme de policiamento de choque, desfilava
nos corredores da secretaria, inclusive chegou a cumprimentar alguns dos
conselheiros, o que foi interpretado por todos como intimidação e demonstração
de quem manda na Secretaria de Administração Penitenciária é ele mesmo. A dedução mais do que lógica, foi pela forma como o major prendedor saía e entrava nas salas, mas sempre passava em frente aos depoentes, exatamente no dia dos seus testemunhos.
A preocupação de todos é: até
quando o diretor notoriamente arbitrário, arrogante, despreparado, vai
continuar forte, prestigiado e intimidando os conselheiros? Já que até a
recomendação da Colenda Comissão Intersetorial foi solenemente ignorada.
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