Seis policiais são indiciados por morte de técnico em monitoramento em CG
Laudo tanatoscópico do IPC apontou como causa da morte do preso asfixia por sufocação indireta
A Polícia Civil da Paraíba apresentou, nesta sexta-feira (14), a conclusão do inquérito que investigava a morte do técnico em monitoramento Tiago Moreira de Araújo, 27, ocorrida no dia 5 de agosto, em Campina Grande. Com base em provas testemunhais e laudos do Instituto de Polícia Científica (IPC), a titular da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa do município, Cassandra Maria Duarte, indiciou seis policiais militares por tortura seguida de morte.
O laudo tanatoscópico do IPC apontou como causa da morte do técnico em monitoramento asfixia por sufocação indireta. “Houve uma compressão torácica provocada por uma ação contundente que provocou a asfixia”, detalhou o gerente operacional do IPC, Flábio Fabres. De acordo com ele, o laudo não pôde precisar qual o instrumento usado para que se fizesse a asfixia. “Contudo, o laudo toxicológico comprovou a presença de cocaína no corpo da vítima, o que contribuiu para a asfixia”, complementou Fabres. Além da morte por asfixia, o laudo do IPC apontou lesões corporais superficiais que poderiam ser causadas por tortura.
Além das provas técnicas, o inquérito policial foi baseado na oitiva de 46 pessoas, entre as que testemunharam os fatos e os 18 policiais envolvidos nele. “O indiciamento foi baseado nos depoimentos colhidos. Todas as testemunhas afirmaram que a vítima sofreu agressões dos policiais mesmo estando algemada e amarrada, o que, junto ao laudo do IPC, caracterizaria tortura. Contudo, é preciso ressaltar que o caso continuará a ser analisado. O inquérito agora segue para o Ministério Público analisar”, explicou a delegada Cassandra Duarte.
O subcomandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco de Assis Castro, lembrou também que foi aberto inquérito policial militar para investigar a participação dos PMs a morte de Tiago Moreira. “Todos os PMs acusados de participação do crime foram afastados das atividades na ruas e ficarão trabalhando em atividades internas até a decisão da Justiça”, disse.
Marcos Paulo Vilela, delegado regional de Campina Grande e que também contribuiu na conclusão do inquérito, ressaltou a imparcialidade na qual se baseou a investigação policial. “A Polícia da Paraíba mais uma vez demonstra a sua imparcialidade. Em nenhum momento, a Polícia Militar interferiu nas investigações, apesar dos acusados serem membros da instituição. A ação integrada das policiais tem como principal compromisso o bem da sociedade e como objetivo chegar à verdade”, garantiu. O inquérito que investiga a morte do técnico em monitoramento será remetido ainda nesta sexta-feira à Justiça.
O laudo tanatoscópico do IPC apontou como causa da morte do técnico em monitoramento asfixia por sufocação indireta. “Houve uma compressão torácica provocada por uma ação contundente que provocou a asfixia”, detalhou o gerente operacional do IPC, Flábio Fabres. De acordo com ele, o laudo não pôde precisar qual o instrumento usado para que se fizesse a asfixia. “Contudo, o laudo toxicológico comprovou a presença de cocaína no corpo da vítima, o que contribuiu para a asfixia”, complementou Fabres. Além da morte por asfixia, o laudo do IPC apontou lesões corporais superficiais que poderiam ser causadas por tortura.
Além das provas técnicas, o inquérito policial foi baseado na oitiva de 46 pessoas, entre as que testemunharam os fatos e os 18 policiais envolvidos nele. “O indiciamento foi baseado nos depoimentos colhidos. Todas as testemunhas afirmaram que a vítima sofreu agressões dos policiais mesmo estando algemada e amarrada, o que, junto ao laudo do IPC, caracterizaria tortura. Contudo, é preciso ressaltar que o caso continuará a ser analisado. O inquérito agora segue para o Ministério Público analisar”, explicou a delegada Cassandra Duarte.
O subcomandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco de Assis Castro, lembrou também que foi aberto inquérito policial militar para investigar a participação dos PMs a morte de Tiago Moreira. “Todos os PMs acusados de participação do crime foram afastados das atividades na ruas e ficarão trabalhando em atividades internas até a decisão da Justiça”, disse.
Marcos Paulo Vilela, delegado regional de Campina Grande e que também contribuiu na conclusão do inquérito, ressaltou a imparcialidade na qual se baseou a investigação policial. “A Polícia da Paraíba mais uma vez demonstra a sua imparcialidade. Em nenhum momento, a Polícia Militar interferiu nas investigações, apesar dos acusados serem membros da instituição. A ação integrada das policiais tem como principal compromisso o bem da sociedade e como objetivo chegar à verdade”, garantiu. O inquérito que investiga a morte do técnico em monitoramento será remetido ainda nesta sexta-feira à Justiça.
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