sábado, 8 de setembro de 2012


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Procurador participa de audiência pública sobre violência em Mari-PB

sexta-feira, 7 de setembro de 2012


Procurador participa de audiência pública sobre violência em Mari-PBA audiência foi promovida pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH-PB)

O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão Duciran Farena (foto) participou de audiência pública sobre violência promovida pelo Conselho Estadual dos Direitos Humanos (CEDH-PB) em Mari-PB, na quarta-feira (5). O procurador é também representante do Ministério Público Federal no CEDH-PB.

O Conselho decidiu promover a audiência em razão dos elevados índices de violência em Mari (cidade situada a 60 Km de João Pessoa), que a colocam entre as cidades mais violentas do Brasil. A cidade tem cerca de 22 mil habitantes e registrou, nos oito primeiros meses deste ano, 20 assassinatos. Há ainda histórico de tráfico de drogas, prostituição de menores e exploração sexual infantil.

Durante a audiência, realizada na Câmara dos Vereadores, o tráfico de drogas foi apontado pela população como principal fator da violência. O procurador Duciran Farena alertou para a necessidade de fiscalização da execução das políticas públicas federais que contribuem para atacar os fatores da criminalidade, como o Programa Bolsa Família, o Mais Educação (que oferta tempo integral nas escolas), o Programa Nacional de Alimentação Escolar e o Pró-Jovem. Os conselheiros defenderam que a Secretaria de Segurança e a Secretaria de Desenvolvimento Humano da Paraíba elaborem um projeto de segurança pública e melhorias sociais específico para Mari, considerando a gravidade da situação do município.

A audiência contou com as presenças do presidente do CEDH-PB, padre João Bosco Francisco do Nascimento, e dos conselheiros Marinho Mendes, Laura Berquó, Guiany Campos Coutinho, Valdênia Aparecida Paulino (ouvidora da Secretaria de Segurança da Paraíba), Maria Nazaré Zenaide dentre outros. Compareceram ainda o delegado da cidade, Reinaldo Nóbrega, o tenente da Polícia Militar L. Neto e um representante da prefeitura. O Poder Judiciário não enviou representantes e a promotora da cidade também justificou a ausência.


Da Redação do Mari Fuxico
Com informações da Ascom


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Blog Mari Fuxico 

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